Entenda como esse estilo de liderança contribui para o bem-estar e o desenvolvimento das equipes, ao mesmo tempo em que otimiza resultados nos negócios.
Em um mercado cada vez mais competitivo, no qual a inovação e a produtividade são fundamentais, construir um ambiente saudável dentro das organizações tornou-se uma ferramenta essencial para conquistar bons resultados. É nesse contexto que a liderança humanizada ganha relevância - por seu potencial para motivar e engajar colaboradores, guiando-os rumo aos objetivos estratégicos da empresa.
Neste artigo, você compreenderá como esse estilo de gestão, que valoriza o bem-estar e o relacionamento interpessoal, pode se tornar um dos pilares fundamentais para o sucesso de uma organização.
O conceito de liderança humanizada define uma categoria de gestão pautada pela escuta, pela empatia e pela atenção ao bem-estar físico e emocional do funcionário. Ao contrário do que alguns possam pensar, não se trata de ser um “chefe bonzinho”, mas, sim, de fomentar relações baseadas em confiança, transparência e respeito.
Segundo uma pesquisa da Gartner (2022), 90% dos gestores de RH acreditam que, para ter sucesso no ambiente de trabalho, os líderes devem se concentrar nos aspectos humanos. No entanto, outro estudo assinado pela mesma companhia mostra que, entre 3,4 mil funcionários, apenas 29% identificam seus gestores como um “líder humano”.
O levantamento ainda definiu três elementos para uma liderança humana:
- Autêntica: age com propósito e permite a autoexpressão, tanto para si quanto para suas equipes;
- Empática: demonstra cuidado genuíno, respeito e preocupação com o bem-estar dos funcionários;
- Adaptável: proporciona flexibilidade e suporte de forma a atender as necessidades dos membros da equipe.
Uma abordagem humanizada pode levar ao aumento no engajamento dos colaboradores e redução do turnover. Isso porque em um ambiente de trabalho mais saudável e estimulante, os funcionários tendem a se sentir mais motivados e comprometidos com a empresa.
Além disso, pode ajudar as companhias na atração e retenção de talentos de alta performance. Organizações que adotam práticas humanizadas costumam tornar-se mais relevantes sob o ponto de vista dos colaboradores, o que pode representar uma importante vantagem competitiva no mercado.
Adotar um estilo de gestão humanizada pode ser um grande desafio para lideranças. Muitas vezes, os profissionais podem ter dificuldades em abandonar abordagens mais autoritárias e hierárquicas e se adaptar a um estilo de liderança mais participativo e democrático. Outro obstáculo é encontrar o equilíbrio entre a gestão das necessidades dos colaboradores e a busca pelos objetivos estratégicos da empresa.
Uma liderança excessivamente permissiva e preocupada apenas com o bem-estar dos colaboradores pode acabar prejudicando a produtividade e a rentabilidade da empresa. Por outro lado, uma liderança muito rígida e focada apenas nos resultados pode gerar um clima de desmotivação e insatisfação entre os colaboradores.
Para alcançar melhores resultados, é interessante que a liderança humanizada seja adotada no âmbito organizacional e não apenas praticada de forma isolada por alguns gestores. Por isso, o primeiro passo é capacitar profissionais, por meio de treinamentos focados no desenvolvimento de habilidades como empatia, comunicação efetiva, resolução de conflitos e gestão de equipes.
Paralelamente, é importante desenvolver uma cultura corporativa que valorize a colaboração, a diversidade e o respeito mútuo, assim como trabalhar pela adoção de tecnologias que facilitem a comunicação e estimulem o trabalho em equipe.
Ferramentas online, como o Slack e o Microsoft Teams, podem ajudar a manter os colaboradores conectados e engajados, mesmo em equipes remotas. Já plataformas de gestão de projetos, como o Asana, o Monday e o Trello, podem ajudar a coordenar e monitorar o trabalho em equipe, aumentando a eficiência e a produtividade.
Combinadas com uma liderança humanizada, essas tecnologias podem levar a um ambiente de trabalho mais colaborativo e produtivo, beneficiando tanto os colaboradores quanto a empresa como um todo.
Em um mundo cada vez mais conectado e interdependente, as empresas precisam de profissionais capacitados para conduzir equipes multifuncionais e multiculturais, e de enfrentar as complexidades e desafios dos negócios na atualidade. Nesse sentido, adotar uma abordagem humanizada pode desempenhar um papel fundamental para o mundo do trabalho nos próximos anos.
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