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Como Amazon, Apple e Walmart estão liderando a revolução verde no mercado de carbono?

Como Amazon, Apple e Walmart estão liderando a revolução verde no mercado de carbono?

Como essas gigantes estão transformando o mercado de carbono com suas operações e inspirando mudanças positivas em toda a cadeia produtiva.

 

Imaginem-se num mundo onde as maiores empresas não apenas visam lucros exorbitantes, mas também se comprometem em liderar uma revolução verde global.

 

Esse é o cenário atual. Gigantes como Amazon, Apple e Walmart sobem nas listas de empresas mais valiosas do mundo, mas também se destacam como líderes no mercado de carbono.

 

Vamos explorar como essas empresas estão transformando suas operações e inspirando mudanças positivas em toda a cadeia produtiva.

 

Mas, antes de mergulharmos nas estratégias e ações específicas, precisamos entender o que exatamente é esse mercado e como ele funciona.

Você sabe o que é o mercado de carbono?

O mecanismo foi criado para balancear e limitar as emissões de gás na atmosfera, e permite às empresas que emitem abaixo do limite proposto possam vender seus créditos de carbono para as que emitem a mais.

 

Essa transação, por sua vez, ajuda os países e as companhias a atingirem suas metas de emissões de gases que agravam o efeito estufa e impactam as mudanças climáticas.

 

Mas o que as empresas mais valiosas do mundo têm a ver com isso? 

 

Amazon, Apple e Walmart estão liderando a revolução verde nesse mercado, não apenas por seus impressionantes números financeiros, mas também por suas ações concretas e compromisso com a sustentabilidade, inspirando uma transformação global em direção a um futuro mais verde e sustentável. Veja como:

 

Amazon

Parte da estratégia da Amazon em atingir esse objetivo está na expansão de seu projeto de transição de energia para fontes renováveis.

Em 2023, a empresa foi a maior compradora corporativa de energia renovável do mundo pelo quarto ano consecutivo. No ano anterior, 90% de suas operações globais eram movidas à eletricidade de fontes renováveis.

A empresa já anunciou mais de 100 novas iniciativas energéticas. Sendo, hoje, mais de 500 projetos que, no total, deverão ser capazes de gerar mais de 77 mil gigawatts-hora de energia limpa por ano.

 

Apple

Em 2020, a Apple alcançou a neutralidade em carbono em todas as suas operações corporativas globais e anunciou seu objetivo para 2030: neutralizar a emissão de carbono de toda sua operação, cadeia de produção e ciclo de vida dos produtos zerando o impacto climático líquido de todos os aparelhos Apple comercializados.

Como parte do objetivo, a empresa deixou de usar couro em todas as linhas de produtos, anunciou sua primeira embalagem feita totalmente de fibras para a nova linha de Apple Watch e continuou a ampliar o uso de materiais reciclados no iPhone.

 

Walmart

A gigante varejista Walmart atingiu recentemente o objetivo de reduzir 1 bilhão de toneladas de emissões da cadeia de suprimentos 6 anos antes da meta de 2030.

Nos últimos anos, a empresa anunciou uma série de iniciativas e parcerias para incentivar sua cadeia de suprimentos a emitir menos gases de efeito estufa, incluindo capturar carbono e transformá-lo em celulose para a produção de tecidos biodegradáveis e de emissões negativas.

 

O mercado de carbono no Brasil

No Brasil, o mercado de carbono é regulamentado pelo Programa de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+), que busca incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa por meio da conservação e manejo sustentável das florestas.

 

A mais recente atualização do projeto de lei é a PL 2.148/15, aprovada no dia 21 de dezembro de 2023, na Câmara dos Deputados. A proposta criou o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) e apresentou alterações significativas em relação à anterior, aprovada pelo Senado em outubro de 2023.

As principais mudanças incluem maior detalhamento sobre a titularidade dos créditos de carbono e aos programas estatais REDD+ e a sua relação com os projetos de carbono REDD+ do mercado voluntário.

 

O projeto de lei também propôs a criação de obrigação de compensação ambiental por meio da aquisição de ativos previstos na lei para os proprietários de veículos automotores, e a criação de obrigação para que as sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores locais adquiram, pelo menos, 1% dos recursos de suas reversas técnicas por ano em ativos previstos na lei.

 

Além disso, o país possui o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), que permite a negociação de créditos de carbono entre empresas e projetos que contribuem para a redução das emissões.

 

As vantagens econômicas para o país

O mercado de carbono traz diversos benefícios para o Brasil. Além de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa, ele estimula o desenvolvimento de projetos sustentáveis e a adoção de práticas mais ambientalmente responsáveis por parte das empresas.

 

Isso resulta em vantagens econômicas, como a geração de empregos no setor de energia renovável, a valorização de áreas de conservação ambiental e a atração de investimentos estrangeiros para projetos de mitigação climática.

 

Além disso, o país pode se beneficiar financeiramente ao vender créditos de carbono excedentes no mercado internacional, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente.

 

Leia também: Panorama ESG Brasil: conheça o cenário de práticas de ESG no país

 

Rumo à revolução verde global

 

Comprometimento e revolução verde em escala global são a nova tendência.

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